30 outubro 2025

Como o Brasil chegou a 8 milhões de CNPJs negativados e 80 milhões de endividados

 

InfoMorning

Quinta-feira, 30 de outubro de 2025

No vermelho

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A fotografia da inadimplência no Brasil mostra que 8,1 milhões de CNPJs estão negativados e 78,8 milhões de pessoas estão endividadas, mesmo com o recorde de vagas de trabalho formal e de renda média. Afinal, como chegamos até aqui?

Este retrato estático tem por trás uma série de fatores que se misturam e se potencializam ao longo dos anos, com empresas e famílias carregando dívidas, por vezes, desde a pandemia, e uma escalada de juros acelerada que foi de 2% em agosto de 2020 para 15% em junho de 2025 – o que tornou o pagamento das dívidas em atraso mais caro.

A tendência é este cenário se prolongar, e a perspectiva para 2026 não é lá muito animadora. Embora o ciclo de cortes da Selic esteja à frente, a taxa básica de juros deve encerrar o próximo ano em torno de 12% – patamar ainda elevado, que seguirá comprometendo crédito e renda e, possivelmente, impactando até no número de contratações, que tende a desacelerar no ano que vem.

Dados do Serasa apontam que o número de pessoas inadimplentes cresceu mês a mês neste ano. Em 2024 e 2023, o aumento vinha ocorrendo de forma mais lenta, mas se potencializou ao longo de 2025. O que eram 74,6 milhões de inadimplentes em janeiro, saltou para 78,8 milhões em agosto.

14 outubro 2025

Como a China pode proibir qualquer país de participar da economia moderna

Governo chinês decretou medida que amplia controle de terras raras, matéria-prima essencial para tecnologia em diversos setores

Jason MaFortune

 

Os novos controles de exportação de terras raras de Pequim vão muito além de restringir o acesso a um insumo tecnológico crítico, de acordo com um ex-conselheiro da Casa Branca.

Na quinta-feira, 9/10, o ministério do comércio da China informou que, a partir de 1∘ de dezembro, será exigida uma licença para que empresas estrangeiras exportem produtos com mais de 0,1% de terras raras originárias da China ou que sejam fabricados com tecnologia de produção chinesa. 

Isso levou o Presidente Donald Trump a anunciar na sexta-feira que imporia uma tarifa adicional de 100% sobre a China e limitaria as exportações de software dos EUA. Mas, embora parecesse ser apenas o mais recente “olho por olho” na guerra comercial EUA-China, há muito mais em jogo.

“Não devemos perder o ponto fundamental sobre as terras raras: a China elaborou uma política que lhe dá o poder de proibir qualquer país na Terra de participar da economia moderna”, escreveu Dean Ball, que serviu como conselheiro sênior no Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, no X no sábado.

“Eles podem fazer isso porque construíram diligentemente uma capacidade industrial que mais ninguém teve a coragem de construir. Eles estavam dispostos a tolerar custos — financeiros, ambientais e outros — para fazê-lo. Agora, o resto do mundo deve fazer o mesmo.”

A China detém um domínio sobre as terras raras, produzindo mais de 90% das terras raras processadas e ímãs de terras raras do mundo. Elas são usadas em todos os setores, desde o setor de tecnologia até montadoras de automóveis e empreiteiros de defesa.

Elas são tão críticas que as montadoras de carros dos EUA reduziram a produção devido à escassez de terras raras, já que a China tem usado o fornecimento como alavanca para contrapor as tarifas de Trump.

Embora as negociações em curso entre Washington e Pequim tivessem aliviado o acesso de alguma forma, as tensões comerciais estavam latentes antes do mais recente surto na sexta-feira.

Por exemplo, os EUA se moveram para restringir as exportações de produtos relacionados a semicondutores para a China por parte de outros países. E, na semana passada, os EUA anunciaram taxas portuárias sobre navios chineses, levando Pequim a impor uma taxa semelhante sobre navios americanos que atracam em portos chineses. A China também lançou uma investigação antitruste contra a fabricante de chips americana Qualcomm.

“Em outras palavras, os Estados Unidos podem cortar o acesso da China aos chips de hoje, mas a China pode tornar muito mais difícil construir os chips e outras tecnologias avançadas do amanhã”, disse Michael Froman, presidente do Council on Foreign Relations e ex-Representante Comercial dos EUA, em uma publicação no Substack na sexta-feira.

O economista Robin Brooks, membro sênior da Brookings Institution, observou que os mercados esperam que a nova ameaça de tarifas de Trump contra a China saia pela culatra para os EUA.

Mas ele rejeitou a ideia de que a China tem a vantagem sobre os EUA, dizendo em uma publicação no domingo que seus exportadores estão sofrendo quedas acentuadas nos lucros devido às tarifas de Trump.

“Isso significa que a China pode estar usando terras raras para escalar o impasse com os EUA porque não tem outra escolha”, explicou Brooks. “O impacto em seu setor de exportação é simplesmente muito considerável, tornando necessário aumentar as apostas em um esforço para derrubar as tarifas dos EUA.”

Por sua vez, Pequim manteve-se desafiante, com o ministério do comércio dizendo no domingo que a China não quer uma guerra de tarifas, mas também não tem medo de uma. Ele também afirmou que os controles de exportação não são uma proibição de remessas de terras raras, mas sim um direito soberano.

O ex-conselheiro da Casa Branca Ball, que agora é membro sênior da Foundation for American Innovation, disse que os rígidos controles de terras raras da China representam uma oportunidade para o resto do mundo construir uma nova cadeia de suprimentos que possa resistir à instrumentalização por qualquer país.

“Lembrem-se sempre que a oferta é elástica”, acrescentou. “Se nossas vidas dependerem disso, podemos superar muitos desafios muito mais rapidamente do que os planejadores de políticas em Pequim, Bruxelas e Washington percebem.”

2025 Fortune Media IP Limited

08 outubro 2025

Noções e esclarecimento sobre Automobilismo Virtual

 Automobilismo virtual

O automobilismo virtual, ou sim racing, é uma modalidade esportiva digital que simula corridas reais com simuladores avançados, que replicam física, pneus e clima, exigindo habilidades de pilotagem e permitindo competições online e presenciaisPara começar, escolha uma plataforma (PC, PlayStation, Xbox), um simulador (como iRacing, Assetto Corsa ou Gran Turismo), e equipamento como volante e pedais, que podem variar de opções de entrada até sistemas profissionais, dependendo do seu investimento e nível. 
O que é automobilismo virtual? 
  • É uma simulação de corridas que busca oferecer uma experiência realista, utilizando softwares que modelam a física dos veículos, o desgaste dos pneus e as condições climáticas.
  • Diferente dos jogos arcade, o sim racing foca na organização, competitividade e realismo, exigindo um alto nível de habilidade técnica dos pilotos.
Como começar a competir?
  1. Escolha da Plataforma e Simulador:
    • PCIdeal para simuladores mais complexos como iRacing e Assetto Corsa, que exigem mais recursos. 
    • Consoles (PlayStation/Xbox)São mais adequados para jogos como Gran Turismo ou Fórmula 1, que são mais acessíveis com controles. 
  2. Equipamento:
    • Volante e PedaisEssenciais para o realismo e a competitividade, especialmente para quem busca profissionalismo em simuladores de PC. Existem opções para todos os orçamentos, como os volantes de engrenagem, correia ou os direct drive. 
    • Cockpit/SuporteUm cockpit ou suporte para o volante e pedais oferece maior conforto e ergonomia, embora não seja obrigatório para começar. 
Dicas para o início:
  • Priorize o aprendizado
    Concentre-se em desenvolver as técnicas corretas de pilotagem, pois a habilidade é o mais importante. 
  • Comece simples
    Você pode começar com um equipamento mais básico e ir evoluindo gradualmente, investindo em melhores volantes e cockpits à medida que sua participação e interesse crescem. 
  • Participe de comunidades
    Existem plataformas e ligas como o F1BC e o iRacing Brasil que oferecem competições e um ambiente organizado para jogadores de automobilismo virtual. 

10 agosto 2025

Treino com Automobilismo Virtual com BMW 320 Turbo em Bathurst ou Mount Panorama

Carrinho gostoso de guiar mas muito manhoso, como eram os carros mais antigos. Sem controle de tração, sem ABS e sem eletrônica nenhuma. Era no braço mesmo.




04 agosto 2025

Do copia e cola ao “entendi!”: ChatGPT apresenta novo modo de aprendizado

 

O ChatGPT ganhou um novo modo de estudo — e a ideia é deixar claro que ele pode (e deve!) ser um aliado no aprendizado, e não um atalho pra colar na prova.

Batizado de “estudar e aprender”, o novo recurso foi lançado pela OpenAI com o objetivo de incentivar o uso acadêmico responsável da IA, especialmente num cenário em que universidades do mundo todo estão lidando com um aumento no uso indevido de ferramentas como o próprio ChatGPT. Um levantamento feito no Reino Unido, por exemplo, apontou quase 7 mil casos confirmados de trapaça com IA no último ano letivo — mais que o triplo do período anterior.

🤖 A proposta do novo modo é simples, mas poderosa: transformar o chatbot em um tutor virtual, que guia o usuário passo a passo pela explicação de temas complexos. Em vez de simplesmente entregar uma resposta pronta, ele pergunta qual o nível de conhecimento da pessoa e o que ela quer aprender. No caso do Teorema de Bayes, por exemplo, ele começa a conversa entendendo se você está confortável com estatística básica antes de sair explicando fórmulas.

Segundo a OpenAI, cerca de um quarto de todas as mensagens no ChatGPT já envolvem aprendizado, tutoria ou tarefas escolares, então a ideia é ajudar os estudantes a realmente entenderem os conteúdos, e não apenas copiá-los.

O que dá pra fazer com o novo modo de estudo?

  • Revisar assuntos complicados, como se fosse uma aula personalizada;

  • Se preparar para provas com explicações guiadas;

  • Enviar imagens, como questões antigas ou anotações, para que a IA analise e ajude a resolver;

  • E principalmente: aprender com mais autonomia e profundidade, sem pular etapas.

🧑‍🏫 A OpenAI garante que a ferramenta foi desenvolvida com a ajuda de professores, cientistas e especialistas em educação, e que ainda pode cometer erros, como qualquer tecnologia em desenvolvimento. Ainda assim, ela representa um passo importante na busca por um uso mais ético e educativo da IA nas escolas e universidades.

Como resumiu Jayna Devani, líder educacional da OpenAI: “Não queremos que os alunos usem o ChatGPT para trapacear, e sim para aprender de verdade. Esse modo é um convite para uma interação mais responsável com a tecnologia.”

E aí, pronto pra trocar o Ctrl+C por uma boa conversa com a IA?

by CreativeNews






 

Por que tem tanta gente viajando só pra dormir bem (e como fazer isso sem sair de casa)


Tá difícil dormir direito? Bem-vindo ao clube. Segundo uma pesquisa recente de 2025, o mundo anda tão cansado que, em média, a galera perde quase três noites de sono de qualidade por semana. Um terço das pessoas diz que simplesmente não consegue dormir — ansiedade, estresse, boletos, insônia… escolha seu vilão.

Mas a falta de sono não é só chata — é sinal de que a saúde mental pode estar gritando por socorro. E, em tempos de burnout, não é de se estranhar que tenha surgido um novo tipo de viagem focado apenas em uma coisa: dormir bem. É o chamado turismo do sono, onde o grande rolê é… relaxar de verdade.

Dormir virou destino turístico (literalmente)

✈️ Esqueça balada, museu ou aventura radical. No turismo do sono, o roteiro perfeito envolve lençol premium, travesseiro digno de abraço eterno, blackout absoluto, zero barulho e, em alguns casos, até monitoramento médico do sono. Tem hotel que monta o cardápio com alimentos que ajudam o corpo a produzir melatonina e até programa o quarto para simular o pôr do sol.

É tudo pensado pra te levar pro sono profundo, aquele que regenera até o seu humor de segunda-feira.

Mas calma, você não precisa viajar pra dormir bem

Se o orçamento tá mais pra “turismo no sofá” do que “retiro de luxo”, relaxa: dá pra montar uma experiência digna de resort do sono no seu próprio quarto. Olha só:

Revise o seu quarto

🛏️ Bagunça e excesso de informação visual atrapalham, sim. Aposte numa decoração clean e dê uma geral nas distrações. Veja se o ambiente fica realmente escuro — se não, invista numa cortina blackout ou tapa-luz improvisado. Ah, e aquele relógio digital piscando? Melhor cobrir ou desligar.

E atenção: colchão velho é sabotador de sono. Se o seu já passou de 10 anos (ou parece um tobogã), pode ser hora de trocar.

Tome um banho morno antes de deitar

🚿 Sim, até no verão. Um banho morno 1 a 2 horas antes de dormir ajuda o corpo a relaxar e ajusta sua temperatura interna, deixando tudo mais propício pro sono chegar naturalmente. A ciência jura que funciona.

Dê um descanso pro álcool

🍹 Tem gente que adora um drink antes de dormir, mas o álcool bagunça seu sono. Tenta trocar por um mocktail (drink sem álcool) com chá, suco ou até versões “zero” de vinhos, gins ou cervejas. Fica chique e o sono agradece.

Medite por 10 minutinhos

🧘‍♀️ Só isso já ajuda a desacelerar os pensamentos. Não precisa virar monge — tem um monte de app ou vídeo com respiração guiada, sons da natureza e tudo mais. Ideal pra embalar aquele sono tranquilo.

No fim das contas…

Dormir bem não é luxo, é necessidade. E o mundo finalmente começou a tratar o sono com o respeito que ele merece. Seja viajando pra um hotel cinco estrelas focado em descanso ou criando seu próprio ritual em casa, o importante é entender que priorizar o sono é priorizar você mesmo.

😀 Afinal, quem dorme bem… acorda invencível.

by CreativeNews

25 julho 2025

Tome muito cuidado com vídeos feitos com ajuda da IA (Inteligência Artificial)

Casal viaja 400 km para conhecer atração turística… que só existia na cabeça da IA


Imagina fazer as malas, encarar quase 400 km de estrada e chegar ao destino dos sonhos — só pra descobrir que ele não existe. Foi o que aconteceu com um casal de idosos na Malásia, que caiu numa pegadinha digna de Black Mirror: eles foram enganados por um vídeo turístico criado por inteligência artificial.

A tal atração, chamada "Kuak Skyride", parecia incrível no vídeo: um teleférico panorâmico passando por paisagens deslumbrantes, com uma repórter animada entrevistando turistas e mostrando cada detalhe do passeio. Tinha até bichinhos pastando e uma vista da famosa montanha Baling! Tudo parecia real demais pra ser mentira… mas era.

🤯 Ao chegarem à cidade de Pengkalan Hulu, os dois se hospedaram num hotel e perguntaram empolgados sobre o passeio. A funcionária deu a notícia bomba: “Não existe nenhum Kuak Skyride por aqui”. E aí veio o choque. A repórter? Falsa. Os turistas tailandeses do vídeo? Invenção. O teleférico? Só no mundo digital.

Teve até um momento “erro de renderização” no vídeo — uma mulher faz uma pirueta e o corpo dela vira uma espécie de massinha disforme, típico deslize de IA generativa.

🤖 A idosa ficou tão revoltada que cogitou processar a repórter… mas aí descobriu que a própria jornalista também era feita por IA. Dá pra acreditar?

Com a história viralizando, as autoridades malaias entraram no papo. O oficial de Baling até levou com bom humor: "Claro que não existe. Mas admito, foi emocionante assistir. Ficamos entretidos", disse.

🚨 Já a polícia alertou: por enquanto não teve denúncia de golpe, mas se conteúdos falsos causarem transtornos, quem espalha pode acabar se complicando. O aviso é claro: “Não acredite em tudo que vê nas redes sociais — ainda mais agora, com vídeos hiperrealistas criados por IA se espalhando por aí.”

E você, já quase caiu (ou caiu mesmo) em algum vídeo fake que parecia real demais? Tá cada vez mais difícil separar o real do virtual.

by CreativeNews