Jason MaFortune
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Os novos controles de exportação de terras raras de Pequim vão muito além de restringir o acesso a um insumo tecnológico crítico, de acordo com um ex-conselheiro da Casa Branca.
Na quinta-feira, 9/10, o ministério do comércio da China informou que, a partir de 1∘ de dezembro, será exigida uma licença para que empresas estrangeiras exportem produtos com mais de 0,1% de terras raras originárias da China ou que sejam fabricados com tecnologia de produção chinesa.
Isso levou o Presidente Donald Trump a anunciar na sexta-feira que imporia uma tarifa adicional de 100% sobre a China e limitaria as exportações de software dos EUA. Mas, embora parecesse ser apenas o mais recente “olho por olho” na guerra comercial EUA-China, há muito mais em jogo.
“Não devemos perder o ponto fundamental sobre as terras raras: a China elaborou uma política que lhe dá o poder de proibir qualquer país na Terra de participar da economia moderna”, escreveu Dean Ball, que serviu como conselheiro sênior no Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, no X no sábado.
“Eles podem fazer isso porque construíram diligentemente uma capacidade industrial que mais ninguém teve a coragem de construir. Eles estavam dispostos a tolerar custos — financeiros, ambientais e outros — para fazê-lo. Agora, o resto do mundo deve fazer o mesmo.”
A China detém um domínio sobre as terras raras, produzindo mais de 90% das terras raras processadas e ímãs de terras raras do mundo. Elas são usadas em todos os setores, desde o setor de tecnologia até montadoras de automóveis e empreiteiros de defesa.
Elas são tão críticas que as montadoras de carros dos EUA reduziram a produção devido à escassez de terras raras, já que a China tem usado o fornecimento como alavanca para contrapor as tarifas de Trump.
Embora as negociações em curso entre Washington e Pequim tivessem aliviado o acesso de alguma forma, as tensões comerciais estavam latentes antes do mais recente surto na sexta-feira.
Por exemplo, os EUA se moveram para restringir as exportações de produtos relacionados a semicondutores para a China por parte de outros países. E, na semana passada, os EUA anunciaram taxas portuárias sobre navios chineses, levando Pequim a impor uma taxa semelhante sobre navios americanos que atracam em portos chineses. A China também lançou uma investigação antitruste contra a fabricante de chips americana Qualcomm.
“Em outras palavras, os Estados Unidos podem cortar o acesso da China aos chips de hoje, mas a China pode tornar muito mais difícil construir os chips e outras tecnologias avançadas do amanhã”, disse Michael Froman, presidente do Council on Foreign Relations e ex-Representante Comercial dos EUA, em uma publicação no Substack na sexta-feira.
O economista Robin Brooks, membro sênior da Brookings Institution, observou que os mercados esperam que a nova ameaça de tarifas de Trump contra a China saia pela culatra para os EUA.
Mas ele rejeitou a ideia de que a China tem a vantagem sobre os EUA, dizendo em uma publicação no domingo que seus exportadores estão sofrendo quedas acentuadas nos lucros devido às tarifas de Trump.
“Isso significa que a China pode estar usando terras raras para escalar o impasse com os EUA porque não tem outra escolha”, explicou Brooks. “O impacto em seu setor de exportação é simplesmente muito considerável, tornando necessário aumentar as apostas em um esforço para derrubar as tarifas dos EUA.”
Por sua vez, Pequim manteve-se desafiante, com o ministério do comércio dizendo no domingo que a China não quer uma guerra de tarifas, mas também não tem medo de uma. Ele também afirmou que os controles de exportação não são uma proibição de remessas de terras raras, mas sim um direito soberano.
O ex-conselheiro da Casa Branca Ball, que agora é membro sênior da Foundation for American Innovation, disse que os rígidos controles de terras raras da China representam uma oportunidade para o resto do mundo construir uma nova cadeia de suprimentos que possa resistir à instrumentalização por qualquer país.
“Lembrem-se sempre que a oferta é elástica”, acrescentou. “Se nossas vidas dependerem disso, podemos superar muitos desafios muito mais rapidamente do que os planejadores de políticas em Pequim, Bruxelas e Washington percebem.”
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Mas não para por aí: ele também pode avisar os contatos de emergência que você cadastrou antes, enviando a localização em tempo real — o que facilita (e muito!) o resgate. Ah, e tudo isso sem detonar sua bateria: assim que o protocolo de emergência começa, o celular entra em modo de economia de energia pra garantir que continue funcionando enquanto o socorro não chega.
Em resumo? A Xiaomi quer que seu celular seja mais do que um companheiro de selfies e mensagens: agora ele também cuida da sua segurança.
Imagina ter um assistente que não só entende o que você quer, mas faz tudo por você — do começo ao fim? Pois é exatamente isso que a OpenAI está entregando com seu novo agente do ChatGPT, um bot turbinado que promete realizar tarefas completas no seu lugar, como se fosse um estagiário digital (só que sem café e com um computador próprio!).
Entre as habilidades do novo agente estão coisas como: checar sua agenda, cruzar dados com notícias recentes, analisar concorrentes e montar apresentações bonitinhas, tudo sozinho. Ele navega em sites, seleciona datas, filtra informações, roda códigos e ainda entrega planilhas e apresentações prontinhas — com direito a resumo das descobertas.
Durante um teste do site The Verge, o bot mostrou uma certa lentidão em algumas situações, mas a OpenAI garante: mesmo assim, ele ainda é mais rápido que a maioria dos humanos quando o assunto é tarefa complicada. Ah, e claro, há bloqueios para evitar o uso indevido da ferramenta, como em casos de criação de armas ou transações financeiras automatizadas — essas últimas ainda estão fora do cardápio.
Ainda não está claro em quais países o recurso já está disponível — tudo indica que, por enquanto, ele é exclusividade dos EUA. Mas uma coisa é certa: o futuro do “faça por mim” já começou.
Vem novidade por aí no WhatsApp! A plataforma está testando um novo recurso que promete deixar os Canais ainda mais interativos: agora, os administradores vão poder mandar perguntas abertas para os seguidores — e o público responde em texto, com liberdade total pra se expressar.
Mas calma, tem mais: as respostas não ficam visíveis pra todo mundo, só os administradores do Canal conseguem ver. Ou seja, dá pra responder com mais tranquilidade, sem julgamento da galera — pelo menos por enquanto, já que o recurso ainda está em testes e pode sofrer mudanças.
Apesar de toda essa revolução digital, o que ainda faz diferença — e muita — são as habilidades humanas. A incerteza global, com tensões no Oriente Médio e na Europa, reforçou que saber lidar com gente, com caos e com mudanças é tão importante quanto entender de tecnologia.
Para o especialista em transição de carreira Vinicius Walsh, diretor da consultoria Transite, em conversa com o Terra, a chave para o profissional do futuro está em saber usar a tecnologia sem perder a essência humana. “Empatia e criatividade serão diferenciais poderosos. Entender de gente, sentir o contexto, propor ideias novas — isso nenhuma IA faz com exatidão. E é esse diferencial que gera valor real para marcas e empresas", afirma Walsh.
Muita gente ainda tem medo de que a IA "roube" empregos — mas a realidade é outra: ela vai mudar e criar novas funções. E, até 2030, vários setores devem crescer, principalmente os ligados ao cuidado, à educação e à construção civil. Ou seja, enfermeiros, cuidadores, professores, assistentes sociais e entregadores estarão mais valorizados do que nunca.
No fim das contas, o futuro do trabalho será cada vez mais híbrido — com máquinas inteligentes e humanos mais humanos. Quem souber equilibrar os dois lados, vai voar.
Mas calma, isso não é só pra ostentar velocidade em laboratório. A tecnologia usada nesse experimento é compatível com a infraestrutura atual de redes. Os pesquisadores usaram uma fibra óptica com 19 núcleos, mas com o mesmo diâmetro de revestimento de 0,125 mm das fibras que já estão espalhadas pelo mundo. Em outras palavras: essa inovação tem tudo pra ser aplicada fora do laboratório num futuro (não tão) distante.
Os dados vêm de uma pesquisa americana que cruzou exames, hábitos e indicadores de saúde como IMC, pressão, sono e atividade física. O resultado? Mulheres que trabalham por conta própria têm:
Entre os homens, no entanto, o resultado não foi tão positivo. Em muitos casos, os benefícios nem apareceram. Para homens negros e hispânicos, por exemplo, os efeitos foram nulos ou até negativos.
Pois é. Quando a rotina gira em torno do seu bem-estar (e não de um cronograma inflexível), sua saúde agradece — inclusive a do coração.
Ou seja: ser autônomo nem sempre significa liberdade plena. Tudo depende do contexto — e de como você consegue (ou não) cuidar de si mesmo.
Trabalhar por conta própria pode ser libertador, mas também traz desafios. Se você quer aproveitar os benefícios à saúde, vale seguir algumas dicas simples:


Durante o processo, os cérebros dos participantes foram monitorados por EEG (eletroencefalograma). O resultado? Quem usou o ChatGPT apresentou menos atividade cerebral e desempenho inferior nos aspectos linguístico, neural e até comportamental. E quanto mais usavam a IA, mais preguiçosos ficavam: na última redação, muitos só jogaram o tema no chat e copiaram a resposta.
Já o grupo que escreveu na raça mostrou alta atividade neural e se sentiu mais conectado com o processo. O mesmo valeu para quem usou o Google — que, apesar de também ser uma ferramenta digital, exigiu mais reflexão e pesquisa do que um simples “copiar e colar”.