17 junho 2025

Medo de ser trocado por IA já afeta a saúde mental dos trabalhadores


🤯 O avanço acelerado da inteligência artificial nas empresas está trazendo um efeito colateral cada vez mais visível: o medo de ser substituído por uma máquina. E não é só uma paranoia coletiva — esse sentimento vem crescendo entre profissionais de diferentes áreas, gerando ansiedade, insegurança e um impacto real no bem-estar mental das equipes. A bronca agora caiu no colo dos times de RH, que precisam aprender a lidar com esse novo desafio.

É claro que a IA tem seu lado positivo: mais produtividade, menos tarefas repetitivas, mais agilidade nos processos. Mas junto com esses ganhos, surgem também as dúvidas sobre o futuro das profissões. Segundo uma pesquisa da NordVPN, 17% dos brasileiros têmem perder o emprego para a IA, 27% acham que a tecnologia está evoluindo rápido demais e 35% já estão correndo atrás de aprendizado sobre o tema, para não ficarem para trás. A preocupação aparece com mais força nas áreas administrativas e de atendimento, onde a automação tem mudado bastante a rotina.

💬 Segundo Renan Conde, especialista em gestão de pessoas e CEO da Factorial no Brasil, em conversa com o Terra, o medo de ser substituído é legítimo, já que as mudanças estão acontecendo em ritmo acelerado. Mas ele aponta que a forma como as empresas lidam com esse sentimento é o que realmente faz diferença. O papel do RH, nesse contexto, é acolher, escutar e trazer clareza. Para ele, quem age como uma máquina acaba sendo substituído por uma — mas isso não precisa ser o destino de todos.

O problema é que, em muitas empresas, a adoção de tecnologias baseadas em IA tem sido feita sem um diálogo real com os times. Falta comunicação clara, falta transparência, falta envolvimento. E isso acaba gerando ainda mais insegurança. Sem saber o que está por vir, muita gente se sente deixada de lado.

💼 Nessa hora, o RH precisa ser mais do que um gestor de mudanças — tem que assumir o papel de guardião da saúde emocional da equipe. Queda de produtividade, mais afastamentos por problemas de saúde e menor engajamento podem ser sintomas de um medo silencioso que ninguém está tratando: o receio de ficar obsoleto.

E o que as empresas podem fazer?

A resposta está numa postura mais humana, transparente e participativa. A Microsoft, por exemplo, criou programas internos que incentivam os funcionários a testarem e desenvolverem novas soluções de IA, promovendo um clima de pertencimento. O Google estimula seus engenheiros a trabalharem em projetos pessoais com potencial de impactar a empresa, mantendo um ambiente de inovação viva.

👨🏼‍💼 Spotify e Netflix são exemplos de companhias que apostam numa comunicação aberta sobre mudanças tecnológicas — o que ajuda a construir confiança e diminui o medo do desconhecido. Além disso, empresas mais conscientes têm investido em parcerias com plataformas de apoio emocional, mostrando que saúde mental também é prioridade.

Quando os colaboradores percebem que a IA pode tirar tarefas chatas do caminho e abrir espaço para atividades mais estratégicas e criativas, a relação com a tecnologia muda completamente. Em vez de ameaça, ela vira aliada.

🗄️ Nos próximos anos, essa tensão entre tecnologia e bem-estar só tende a crescer. E as empresas que souberem equilibrar eficiência com empatia vão sair na frente — não só inovando, mas também mantendo os talentos por perto e criando culturas mais saudáveis e resilientes.⚡

E o que as empresas podem fazer?

A resposta está numa postura mais humana, transparente e participativa. A Microsoft, por exemplo, criou programas internos que incentivam os funcionários a testarem e desenvolverem novas soluções de IA, promovendo um clima de pertencimento. O Google estimula seus engenheiros a trabalharem em projetos pessoais com potencial de impactar a empresa, mantendo um ambiente de inovação viva.

👨🏼‍💼 Spotify e Netflix são exemplos de companhias que apostam numa comunicação aberta sobre mudanças tecnológicas — o que ajuda a construir confiança e diminui o medo do desconhecido. Além disso, empresas mais conscientes têm investido em parcerias com plataformas de apoio emocional, mostrando que saúde mental também é prioridade.

Quando os colaboradores percebem que a IA pode tirar tarefas chatas do caminho e abrir espaço para atividades mais estratégicas e criativas, a relação com a tecnologia muda completamente. Em vez de ameaça, ela vira aliada.

🗄️ Nos próximos anos, essa tensão entre tecnologia e bem-estar só tende a crescer. E as empresas que souberem equilibrar eficiência com empatia vão sair na frente — não só inovando, mas também mantendo os talentos por perto e criando culturas mais saudáveis e resilientes.⚡

Artigo do People e Creative News


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